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Movimento DaDá

Um duo inspirado no Dadaísmo, movimento artístico pertencente às vanguardas europeias do século XX, cujo lema era:
"a destruição também é criação"
Esse trabalho buscou romper com os modelos tradicionais e clássicos da dança. Com espírito vanguardista e de protesto, teve em sua elaboração o hibridismo entre: coreografia pré concebida e composição em tempo real.

Biografia de Carol Vaz

     Quando o ventre de sua Mãe Thelma floresceu pela segunda vez, lá estava Carol à caminho. Cresceu junto de sua irmã Letícia, buscando sobreviver as aventuras da vida, em meio as propostas excêntricas dos pais psicólogos, que provocavam a mente, questionavam achismos, suplantavam desejos, oferecendo fúrias e carícias. Seu pai Ronaldo concedeu-lhe o dom da escrita e apresentou autores que estavam sempre a nos rodear. Machado de Assis emprestou o nome de sua esposa para ser o seu “Carolina”. Freud desaprovou a infantilização, observou os impulsos sexuais acontecendo e averiguou se a ontogênese passaria mesmo a espelhar a filogênese. Jung, emprestava as máscaras do seus arquétipos de tempo em vez. Prosseguiu cambaleando entre os pisos secos e os escorregadios, foi quando descobriu que é necessário movimentar para equilibrar.
Então moveu-se, em todas as direções!
Verticalizou-se em variados níveis!
Horizontalizou-se por muitos planos!
Equilibrou-se em múltiplos eixos!

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Carol Vaz iniciou seus estudos de dança ainda muito jovem, aos três anos de idade. Incentivada pela mãe e irmã começou a assitir aulas de ballet clássico, paixão que cultivou, prioritariamente, até seus dezoito anos. Vertentes como o jazz dance, sapateado, dança do ventre, danças urbanas e até ginástica olímpica, também fizeram parte de sua infância e adolescência.

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Aos doze anos recebeu o convite para adiantar uma turma na escola de dança, devido ao seu aprendizado precoce.

No tempo em que dançou alguns anos ao lado de sua irmã mais velha, Letícia Vaz.

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Aos quinze anos começou a dar aulas de ballet clássico e jazz dance em sua pacata cidade no interior de São Paulo - São Joaquim da Barra. Concomitantemente a isso, dedicavasse a Companhia de Dança da escola Marilda Alves de Andrade, fazendo parte de apresentações livres em teatros, ginásios, galerias, escolas, praças, eventos, etc.

 

No início dos quatorze anos se vinculou a Escola de Dança Marilda Alves de Andrade, onde aperfeiçoou-se nas técnicas do ballet classico e jazz dance. A escola também proporcionou a Carol, os primeiros contatos com a dança contemporânea e teatro, juntamente com o estudo da anatomia músculo esquelética.

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As apresetações em Festivais competitivos, passaram a ser mais frequentes, o que exigiu  dedicação em dobro e horas a mais de ensaios solo e com toda a companhia.
 

A atuação como dançarina e os compromissos assumidos com a companhia de dança preencheram a vida de Carol, durante sua adolêscencia.

Aos dezoito anos despediusse de sua Escola de Dança com o coração cheio de amor e gratidão e peregrinou para a cidade de Uberlândia - MG, para ingressar no curso de Bacharelado em Dança da Universidade Federal de Uberlância (UFU), onde estudou por seis anos consecutivos com intensa paixão e dedicação pela dança e pelo corpo em movimento.

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Em sintonia com um pensamento contemporâneo de arte, corpo, cultura e tradição, o Curso de Bacharelado em Dança da UFU possibilita ao aluno o exercício da criação em dança, em suas diversas interlocuções e possibilidades estéticas, assim como o aumento da sensibilidade artística e do pensamento reflexivo, o que possibilita ao aluno desenvolver sua arte de modo muito particular.

Um dos objetivos do curso é o de valorizar a formação interdisciplinar e específica do artista da dança, por meio de uma equilibrada relação entre experiência prática e fundamentação teórica, considerando o trânsito  criativo entre as diversas áreas de conhecimento. Assim, além de abordagens específicas em dança há também a interlocução com outros campos de saber, tais como: música, filosofia, teatro, antropologia, estudos culturais, estudos de gênero, performance, entre outros.

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Durante  a faculdade coreografou, dirigiu e interpretou diversos espetáculos solo e em grupo, estudando e pesquisando temas relacionados a música, momentos da história da arte, filosofia clássica, filosofia indiana e o corpo feminino em conexão com a natureza.

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A idade do bronze

Trabalho final da disciplina de Interdisciplinaridade

Direção: Bruna Belinazze

Os dançarinos estudaram as obras e a vida do escultor francês Auguste Rodin por 5 meses, buscando incorporar o teor de suas obras na expressão do corpo em cena. Rodin é considerado o progenitor da escultura moderna, pois confrontou a tradição da escultura da figura predominante, onde as obras eram decorativas e estereotipadas, para além disso o artista buscou capturar o espírito humano em sua complexidade subjetiva e oscilante, deixando como marca em seus trabalhos o jogo entre luz e sombra. 

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Palco Urbano

Trabalho final da disciplina de Dança Contemporânea

Direção: Ana Carolina Mundin
Como construir uma cena usando os espaços urbanos como palco?

Proposta construída através do jogo cardume - todos os dançarinos se deslocam e dançam em agrupamento e simultaneidade. Há a presença de uma caixa preta que vela e revela formas corporais transitórias.

Oficina de Contato e Improvisação 

Oficina ministrada por Ricardo Alvarenga e Ana Reis, com forte teor ativista que girou em torno do estudo da cidade e seus pontos de fragilidade social. Nesse trabalho desenhos coreográficos eram formados nas faixas de pedestre durante o curto tempo do sinal vermelho, onde o público são os motoristas e os  transeuntes que são atravessados pelas cenas que variam entre formações poéticas, interativas, críticas e acusativas, e ainda retratam a efemeridade da vida, hora se cria, hora se destrói!

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Da construção
fez-se o mundo!


 

Trabalho realizado durante a construção do bloco 5U - prédio da Dança (UFU) , para o fechamento da disciplina de Educação Somática e a Cena, dirigida, brilhantemente, por Elder Sereni. Nas cenas os corpos é que controem colunas, paredes, apoios, em interação com o espaço e com eles mesmos. Quando um corpo ameaça desabar outro corpo, imediatamente o segura e recompõe sua estruturação.  Antes de partir as mãos enterram flores em homenagem as esquecidas mãos que controem as nossas paredes.

NaCl

Trabalho final da disciplina de Dramaturgia
Criado em parceria com as dançarinas: Lara Barcelos, Mari Araujo e Maria Alice. Através da Dramaturgia de Processo, onde o sal grosso era o objeto de pesquisa, o trabalho reuniu em torno de 50kg da substância, criando uma atmosfera e sonoridade exótica para a apresentação. O cloreto de sódio, possui estrutura cristalina cúbica, isto é, os atomos do cloro e do sódio estão arranjados na forma de cubo, uma célula unitária - NaCl. Um cristal é descrito por uma rede de pontos geométricos que satisfazem certas operações de simetria, tais como, reflexão, translação e rotação.

“A a poesia é o sal que impede as pessoas de apodrecer"


― Nikos Kazantzakis”

Kayu Manis



Concepção: Carol Vaz
Sinopse: Pedaços de corpo, raiz ascendente, rastro longínquo, abrigo interno. Eu&Eu no espiral de sete círculos empoeirados. Cheiro forte em pó que insiste em sempre subir. Círculo que espalha e mistura tudo mas, o cheiro forte sempre volta pra cima.
Assoprar o quente, espalhar o pó, emergir do amor, emaranhar-se em conexão!

O trabalho Kayu Manis nasceu dentro da disciplina de Dança Contemporânea com a professora Bruna Belinazze que propos um extenso estudo visando criar a nossa Biografia do Corpo através da exploração dos cinco sentidos do corpo e das memórias que acessaríamos por eles. Durante 5 meses criamos coreografias para cada sentido e no final escolhemos o sentido e o elemento externo que mais transformou nossa dança. Minha escolha foi pelo sentido do olfato e o elemento escolhido foi a canela, tanto em pó como em pau.
A criação cênica contou com mais de 70kg de canela em pó, 30Kg de canela em pau e uma grande raiz de planta.

O cheiro da canela me deslocou para minha infância e me lembrou os cuidados de minha mãe que, todos os dias, preparava chocolate quente com canela para mim e minha irmã. Esse mergulho, que durou 5 meses, alinhavou vida e arte e me possibilitou reviver memórias cândidas, supitando cura, amor e gratidão a minha querida mãe, Thelma Delfini.

 

HIPNOIDE

Sinopse:
Uma voz. Redescobrir os limites. Encontrar-se nos intervalos. Não perder-se entre a lacuna. Rever as exigências. Perceber-se alento em sentidos. Chacoalhar-se frente à contenção. Um alvitre. Recapitular as ferramentas. Entregar-se a constante divagação....

Não seria preciso então retomar aquilo que nos é mais intrínseco?
O sentir o nosso corpo, deixar-se ser afetado apenas pelas nossas íntimas percepções?
Se afastar ao máximo da intervenção externa autoritária....
Não cair em suas tentativas de ludibriar sucessivamente a fim de nos prender em seu jogo hipnótico incessante....

A expressão hipnoide foi introduzida na psicologia pelo psiquiatra Josef Breuer (1842-1925) que considerou o estado hipnoide análogo ao estado de consciência atingido na hipnose. Em especial como sendo acontecimentos que ocorrem durante o estado de hipnose, à ordem do hipnotizador, por exemplo, seria o estado em que o indivíduo se encontra mais sugestionável e, por tanto, mais suscetível a obedecer às orientações que lhes forem direcionadas.
Que digamos não as lavagens cerebrais do sistema!!!

O trabalho Hipnoide nasce de uma inconformidade, de uma insatisfação minha para com algumas questões sociais, como por exemplo, a idealização do que seria o “sucesso” para o ser humano, tanto pessoal como profissional, a regulamentação de um comportamento aceitável, a busca por um modelo de corpo perfeito, ideal e toda ocorrência desse gênero que visa analisar de forma sufocante e segregacionista.
O texto de Peter Pál Pelbart – Vida nua, vida besta, uma vida, inserido no livro Vida Capital – Ensaios de biopolitica – foi um dos principais impulsionadores para a criação deste trabalho. No texto o autor traça uma reflexão sobre esse corpo modulado pelas condições da sociedade em que se vive, esse corpo que ainda é fortemente docilizado pelo estado e pelas instituições disciplinares, formando o corpo da fábrica, o corpo do exército, o corpo da escola, o corpo do trabalho, a cada dia mais estriado pela imposição de um sistema, segregado em grupos de congêneres.
Busquei ampliar a atenção para perceber os apontamentos de Pál Pelbart dentro da dinâmica da vida na sociedade e a cada dia me surpreendia mais com a coerência de suas queixas.
Tudo estava ali estampado no vai e vem da realidade, indo e vindo por entre embaraçosas neblinas que se vaporizavam pouco a pouco. Fui me atentando para as situações do dia-a-dia, as relações, as ações e reações das pessoas e a cada vez reparava algo que fazia total nexo com o texto de Pál Pelbart. O superinvestimento do corpo, da imagem, e da aparência é, realmente, algo muito presente em nossa atualidade. O foco do sujeito parecesse ser o super desempenho de sua performance em tudo, na constituição indentitária, no ganho patrimonial, na perfectibilidade física, frequentemente com o desejo de mostrar, ser visto, gerando uma compulsão viciosa para causar o desejo do outro por si. (PÁL PERBART, 2013, p.23)
 

Ações Poéticas na arquitetura Urbana

Como o corpo interfere no espaço?
Como o espaço interfere no corpo?

Calcedônia

"Tão concreta e definida, como esta pedra cinzenta, em que me sento e descanso.
Em serenos sobressaltos, como estes pinheiros altos...que em verde se agitam.
Ouro, canela, marfim, florete de espadachim...
Bastidor, passos de dança na superfície lunar.
Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida...
E que sempre que o homem sonha o mundo pula e avança...
Como bola colorida entre as mãos de uma criança!!!"
Antônio Gedeão

O corpo psicodélico

Chegou pelo centro do corpo com ares cor de rosa choque. Desejando saber se algum dia eu iria deslocou tudo de uma vez e cada coisa apareceu numa incomum luz clara. Elas revelaram suas existências inerentes despercebidas por mim e surpreendentemente convidativas a exploração, surpreendentemente convidativas a exploração.
Surgiu a tendência de que...conteudos de experiências anteriores surgissem novamente na consciência. E o corpo?
E o corpo experimentou um, respiro de perda da noção do tempo e liberação entre o passado e o futuro. Como descrever essa sensação de vida?

Continuação em construção.....

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